sábado, 27 de julho de 2013

Mercado de Talentos - Mogi Guaçu e Região

MERCADO DE TALENTOS - Mogi Guaçu e Região
"Quem dá RECURSOS, cobra RESULTADOS. Quem dá RESULTADOS, cobra RECURSOS" (Adm Gilson Lopes)


Tenho frequentado palestras, seminários e encontros de Administradores e Gestores e a escassez de talentos é tema onipresente, seja na temática dos encontros, seja nas conversas informais durante os eventos. Atualmente, há raros casos onde uma empresa detenha um equipamento extremamente diferenciado, ou matéria prima e processo tão melhores que o dos concorrentes a ponto de lhe garantir a preferência dos clientes. Um pequeno revendedor de camisetas tem tantos recursos logísticos para enviar uma camisa para Roraima quanto um grande fabricante com alto potencial econômico.


Onde está o diferencial das empresas então?

A resposta para esta pergunta está no Capital Humano. O empresário de sucesso tem em mente que as pessoas são a chave para o sucesso de qualquer empresa. Assim, as pessoas que a empresa atrai serão o delineador do tipo de resultado da própria empresa. E a matemática é bem simples: Colaborador qualificado + salário/benefícios adequados + ambiente saudável + equipamentos adequados = produtos e serviços irresistíveis ao cliente.

O mundo está em constante mudança, mas há algumas empresas que teimam em usar a mesma "cartilha", aquela antiga, para contratar e gerenciar o capital humano que lhe "sustenta". Numa destas palestras ouvi que "O mundo está mudando, o consumidor 2.0 atual é bem informado, conhece seus direitos e está muito mais criterioso para comprar". Pois bem, devemos levar em conta que o consumidor 2.0 é consumidor só nas horas de folga, mas por profissão ele é o Colaborador 2.0, capital humano 2.0, tão bem informado e criterioso para trabalhar como é para consumir.

Em 2000, o colaborador de produção de uma metalúrgica regional recebia salário bruto R$ 1.400,00. Atualmente os vencimentos para essa mesma função, na mesma empresa, é menor do que o de 2000. E isso é apenas um exemplo de gestão de pessoas equivocada.

Essa gestão prevê a relação ganha-perde, onde um ganha (empresa que paga salários menores e cobra os mesmos resultados) e outro perde (funcionário que não recebe o suficiente para se manter economicamente, manter-se qualificado, vestido e alimentado). Mas, na prática, o que se tem é o perde-perde. Se por um lado a empresa perde pois terá um colaborador desmotivado e com resultados equivalentes, além do alto índice de rotatividade, por outro lado, o funcionário perde por não se desenvolver profissionalmente e, brevemente, procurará outra empresa que atenda sua necessidade.

A gestão de pessoas deve ser "um aperto de mãos" e  não um "braço de ferro".

Pense nisso e mude já o que for possível em sua empresa, pois a matemática é uma ciência honesta e transparente onde o resultado depende única e diretamente dos elementos da operação.

Administrador Gilson Lopes

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Você está satisfeito com a sua carreira?
Por Carlos Cruz
 
A sinceridade é uma qualidade fundamental para manter bons relacionamentos no ambiente de trabalho e alcançar melhores resultados, evitando burocracias e perda de tempo. Afinal de contas, tempo é o recurso mais escasso hoje em dia e que não se compra em uma prateleira. Mas, o desafio está na sinceridade que cada um tem consigo mesmo. Esse pode ser o diferencial e até o referencial da sua carreira.

Muitos profissionais buscam conhecer melhor as pessoas com quem trabalham, mas esquecem de conhecer a si mesmos. O autoconhecimento é o primeiro passo para conseguir superar desafios, atuar como um agente de mudanças e vivenciar a auto-realização. Para isso, é fundamental saber quais são os seus pontos fortes e também quais são os pontos fracos, desta forma será possível se proteger das ameaças e aproveitar oportunidades.
Uma pesquisa realizada pela Korn/Ferry, consultoria multinacional de recursos humanos, com 365 empresas da América Latina, sendo 157 no Brasil, revelou que 69% dos executivos-chefes gostariam de mudar o ramo de negócios em que trabalham. Ou seja, mais de dois terços desses empresários estão insatisfeitos com os atuais empregos. Talvez essa seja a comprovação da importância em ser sincero com os seus verdadeiros desejos. É preciso ser realista e perceber se a direção que tem dado para a sua carreira é realmente o que te levará para a realização de algo maior. Talvez algo que esteja alinhado com a sua missão de vida. Do contrário, quando chegar lá poderá ser tarde para fazer o que tanto sonhava.

Eu me conheço?

Essa pergunta tem a proposta de nortear a área do autoconhecimento, a sinceridade que um indivíduo tem consigo mesmo para avaliar as suas habilidades de maneira verdadeira, abrindo-se para feedbacks, para reconhecer como as suas emoções afetam seu desempenho e a ligação entre o que pensa, sente e sua maneira de agir.

Pare alguns minutos antes de enfrentar um desafio que gere alguma dúvida ou tensão emocional e pergunte-se: qual é a emoção que estou sentindo neste momento? Como eu posso pensar e agir diferente nesta situação? Essa é uma oportunidade em que eu posso desenvolver o quê?

Eu me gerencio?

Se conhecer apenas não basta. É preciso trabalhar o autocontrole, que permite uma pessoa pensar antes de agir, conseguindo, assim, administrar seus impulsos para não explodir e depois se arrepender. Ter a capacidade de se adaptar a situações para alcançar um objetivo, além de flexibilidade e foco em momentos de pressão são exercícios do auto-gerenciamento. Tenha sempre um objetivo em mente e pense quais seriam os passos para alcançá-lo.
Pergunte-se frequentemente: qual comportamento construtivo eu posso ter agora para alcançar meu objetivo?

O que me motiva?

É fundamental ter um propósito, um motivo para agir. Estar pronto para agarrar as oportunidades, superar os obstáculos e aprender com eles para seguir em frente é muito importante. Saiba que o fracasso é um julgamento em curto prazo e trabalhe constante e incessantemente em busca de resultados positivos. Uma pessoa motivada é sinal de iniciativa e persistência.

Reflita: suas decisões são motivadas pelo medo de perder ou pela esperança de ganhar? O que você precisa fazer para alcançar seu objetivo? Quais são os seus objetivos na carreira?

Publicado em: 05/07/2010 http://www.calltocall.com.br/site/web/artigos.asp?id_artigo=964

sábado, 13 de julho de 2013

PAI EXEMPLAR

Controla-se!
"A verdadeira força não está no volume ou na intensidade, mas no poder e na forma de falar!"

Ontem presenciei uma cena interessante e corriqueira, mas com um final surpreendente que me chamou a atenção. Gosto de observar o comportamento das pessoas.

Pai e mãe conduziam o filho de aproximadamente 6 anos por um hipermercado quando a criança parou em frente a uma prateleira com brinquedos eletrônicos. O mercado estava cheio, mês de férias escolares leva muita gente às compras, principalmente numa Sexta feira e em semana com feriado prolongado.

- Pai, eu quero um desses. Pediu o menino com entusiasmo evidente, prontamente desfeito com a resposta negativa dada pelo pai. Imediatamente a criança enveredou a insistir e enumerar funções do brinquedo enquanto o pai pacientemente aguardava sua conclusão. Ao final da argumentação do menino o pai disse que não era possível comprarem naquela ocasião por conta do orçamento e que deveriam continuar com o propósito que os trouxera até o mercado, fazer as compras de mantimentos para o mês.

A cena chamou a atenção pois, como era de se esperar, a criança nessa idade não entende ainda que não se deve comprar compulsivamente tudo que lhe parece atraente. Mas, o que mais chamou minha atenção foi o que ocorreu na sequência. Visivelmente decepcionado com a resposta o menino iniciou
a cena de "birra", com direito a choro forçado e tudo. Nesse momento, o pai virou-se para o menino e disse com voz firme. Controla-se! E continuou seu caminho com a mãe que assistiu a tudo sem interferir no diálogo dos dois.

A criança estancou o choro, andou ainda alguns metros suspirando. Mais à frente, pegou novamente a mão de seu pai sem maiores transtornos e foi sorridente até dobrarem a esquina do corredor.


Menino de sorte! Mal sabe ele que nasceu em casa de pais autênticos, amadurecidos, equilibrados e preocupados com o desenvolvimento do filho. Pais que sabem ouvir com propriedade, e que estabelecem limites claros, sem fazer uso de agressividade.


Aprendi muito ontem e hoje vai ser melhor ainda!

Forte abraço.

Gilson Lopes