MERCADO DE TALENTOS - Mogi Guaçu e Região
"Quem dá RECURSOS, cobra RESULTADOS. Quem dá RESULTADOS, cobra RECURSOS" (Adm Gilson Lopes)
Tenho frequentado palestras, seminários e encontros de Administradores e Gestores e a escassez de talentos é tema onipresente, seja na temática dos encontros, seja nas conversas informais durante os eventos. Atualmente, há raros casos onde uma empresa detenha um equipamento extremamente diferenciado, ou matéria prima e processo tão melhores que o dos concorrentes a ponto de lhe garantir a preferência dos clientes. Um pequeno revendedor de camisetas tem tantos recursos logísticos para enviar uma camisa para Roraima quanto um grande fabricante com alto potencial econômico.
Onde está o diferencial das empresas então?
A resposta para esta pergunta está no Capital Humano. O empresário de sucesso tem em mente que as pessoas são a chave para o sucesso de qualquer empresa. Assim, as pessoas que a empresa atrai serão o delineador do tipo de resultado da própria empresa. E a matemática é bem simples: Colaborador qualificado + salário/benefícios adequados + ambiente saudável + equipamentos adequados = produtos e serviços irresistíveis ao cliente.
O mundo está em constante mudança, mas há algumas empresas que teimam em usar a mesma "cartilha", aquela antiga, para contratar e gerenciar o capital humano que lhe "sustenta". Numa destas palestras ouvi que "O mundo está mudando, o consumidor 2.0 atual é bem informado, conhece seus direitos e está muito mais criterioso para comprar". Pois bem, devemos levar em conta que o consumidor 2.0 é consumidor só nas horas de folga, mas por profissão ele é o Colaborador 2.0, capital humano 2.0, tão bem informado e criterioso para trabalhar como é para consumir.
Em 2000, o colaborador de produção de uma metalúrgica regional recebia salário bruto R$ 1.400,00. Atualmente os vencimentos para essa mesma função, na mesma empresa, é menor do que o de 2000. E isso é apenas um exemplo de gestão de pessoas equivocada.
Essa gestão prevê a relação ganha-perde, onde um ganha (empresa que paga salários menores e cobra os mesmos resultados) e outro perde (funcionário que não recebe o suficiente para se manter economicamente, manter-se qualificado, vestido e alimentado). Mas, na prática, o que se tem é o perde-perde. Se por um lado a empresa perde pois terá um colaborador desmotivado e com resultados equivalentes, além do alto índice de rotatividade, por outro lado, o funcionário perde por não se desenvolver profissionalmente e, brevemente, procurará outra empresa que atenda sua necessidade.
A gestão de pessoas deve ser "um aperto de mãos" e não um "braço de ferro".
Pense nisso e mude já o que for possível em sua empresa, pois a matemática é uma ciência honesta e transparente onde o resultado depende única e diretamente dos elementos da operação.
Administrador Gilson Lopes